quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Queimar ou Bronzear?

Na praia a gente se depara com um universo novo de hábitos. Tenho notado que um dos hábitos está mudando, o tal "bronzear".

Talvez seja uma consciência dos malefícios que o sol forte, mesmo com protetor causa a pele ou talvez seja alguma coisa da moda. Tenho notado que poucas mulheres em Florianópolis estão com aquela cor marrom ou dourada forte, do sol. No caso, todas as pessoas que conheço de meia idade, que sempre se bronzearam de forma quase obssessiva, são as pessoas mais enrugadas que conheço. O sol forte e a longa exposição ao mesmo destrói a pele e causa um efeito estético inverso do almejado, no futuro. Porém as pessoas gostam de pensar apenas no "presente" em algumas coisas. Penso também que pode haver uma idiossincrasia de pessoas que se bronzeam demais com a intenção de quando voltarem para a cidade, a necessidade de mostrar que "foram a praia". Ridículo, ainda assim, bem provável.

Minha opinião é que pessoas bronzeadas, em excesso, estão fora da moda. É brega e ultrapassado. Me recordo, que alguns anos atrás, inclusive haviam pessoas que frequentavam e investiam dinheiro no tal bronzeamento artificial (aquele que poderia dar câncer de pele) antes mesmo de ir à praia. Terrível. Tenho observado na televisão e cinema, e os grandes personagens e atores, não são mais bronzeados e sim brancos e quase pálidos (no caso, da séria Crepúsculo) e as mulheres mais lindas do show business estão com a pele bem cuidada e com a cor natural (branca).

Ficar levemente bronzeado de exposição moderada e protegida ao sol é algo bacana. A outra face disso é algo totalmente prejudical e sem sentido, coisa de gente que não se informa e fora de sintonia com uma nova realidade climática e de consciência sobre saúde.

Como diria aquele vídeo feito por uma agência de propaganda americana como mensagem de fim de ano aos seus clientes (DBB): "o único conselho certo é: use protetor solar".


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